• Producing quimeras: lineages of rodents, laboratory scientists and the vicissitudes of animal experimentation

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    Producing quimeras: lineages of rodents, laboratory scientists and the vicissitudes of animal experimentation. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 13, n.2. July to December 2016. Brasília, ABA. Available at http://www.vibrant.org.br/issues/producing-quimeras-lineages-of-rodents-laboratory-scientists-and-the-vicissitudes-of-animal-experimentation/

    Abstract

    Taking as my starting point research on knowledge practices in science, this article focuses on analyzing the vicissitudes of animal experimentation and the relationship between researchers and their rodents. The material presented here is the result of an ethnographic study at postgraduate program in biomedical engineering, whose laboratory in question conducts a wide variety of research related to ultrasonic radiation for diagnostic or therapeutic purposes. Many of these research projects use of mice and rats in their experimental setups. Employing historical sources regarding the selection process for murine strains and also ethnographic data gathered during quotidian laboratory procedures, I seek to discuss a specific variation of the agency of laboratory animals by asking the following questions: what do these rodents provoke in science through causing unforeseen through their uniqueness as living beings? What perplexities and questions do the lives and management of these animals produce in relation to scientists and their research?

    Keywords: laboratory ethnography; animal experimentation; rodents; science.

    Produzindo quimeras: linhagens de roedores, cientistas de laboratório e as vicissitudes da experimentação animal

    Resumo

    Tomando como meu ponto de partida uma pesquisa sobre práticas de conhecimento na ciência, este artigo foca-se na análise das vicissitudes da experimentação animal e na relação entre os pesquisadores e suas cobaias. O material apresentado aqui é fruto de um estudo etnográfico desenvolvido em um programa de pós-graduação em engenharia biomédica cujo laboratório em questão conduz uma ampla variedade de pesquisas relacionadas à radiação ultrassônica com objetivos diagnósticos ou terapêuticos. Vários desses projetos de pesquisa usam ratos e camundongos em suas montagens experimentais. Empregando fontes históricas relacionadas ao processo de seleção de linhagens murinas e também dados etnográficos do cotidiano laboratorial, pretendo discutir uma variação específica da agência dos animais de biotério a partir dos seguintes questionamentos: o que esses roedores provocam nas ciências por meio de acontecimentos imprevistos e de suas singularidades enquanto seres vivos? Que perplexidades e questionamentos a vida e o manejo dos bichos de biotério produzem em relação aos cientistas e suas respectivas pesquisas?

    Palavras-chave: etnografia de laboratório; experimentação animal; roedores; ciência.