• Pedro Paulo Gomes Pereira , “Variations Around Water”

    Download Article (PDF)

    PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. “Variations Around Water : Bodies, encounters and translation processes”. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 9, n. 1. January to June 2012. Brasília, ABA. Available at http://www.vibrant.org.br/issues/v9n1/pedro-paulo-gomes-pereira-variations-around-water/

    Abstract

    This essay presents and analyses narratives of professionals who work with indigenous health in Brazil. These narratives discourse on intense and dramatic dilemmas concerning water and bodies. The questions that guided the research were: What happens to health professionals who are directly faced with different concepts of body, health and disease? What happens when health practices occur in the process of translating the very conceptualization of what health is? Are these professionals so subsumed in the world of biomedicine that nothing would modify them from the onset to the end of encounters in which the practices occur in unstable processes of translation? Are agreements established other than those of domination? Are there significant differences between the professionals closer to indigenous contexts and those who do not have this experience?

    Keywords: Body, health professionals, indigenous health, symmetrical anthropology.

    Resumo

    Este ensaio apresenta e analisa narrativas de profissionais que trabalham com saúde indígena no Brasil. Essas narrativas discorrem sobre intensos e dramáticos dilemas sobre água e corpos. As perguntas que nortearam a pesquisa foram: O que acontece com profissionais de saúde que se vêem diretamente relacionados a concepções diferenciadas de corpo, saúde e doença? O que sucede quando as práticas de saúde se dão num processo de tradução da própria conceituação do que seja saúde? Estariam esses profissionais de tal forma subsumidos no universo da biomedicina que nada os modificaria do início ao fim de encontros nos quais as práticas ocorrem em processos instáveis de tradução? Ocorreriam estabelecimentos de acordos que não os de dominação? Haveria uma diferença significativa entre os profissionais mais próximos dos contextos indígenas e os que não possuem essa experiência?

    Palavras-chave: Corpo, profissionais de saúde, saúde indígena, antropologia simétrica