• Douglas Mansur da Silva, “Portuguese writers and scientists exiled in Brazil”

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    SILVA, Douglas Mansur da. “Portuguese writers and scientists exiled in Brazil: Exclusion, cosmopolitanism and particularism (1945-1974)”. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 10, n. 2. July to December 2013. Brasília, ABA. Available at http://www.vibrant.org.br/issues/v10n2/douglas-mansur-da-silva-portuguese-writers-and-scientists-exiled-in-brazil-exclusion-cosmopolitanism-and-particularism-1945-1974/

    Abstract

    This article analyses the relationship and tensions between cosmopolitanism and particularism in the way in which the subject of exile is broached in the life stories, works and ideas of the Portuguese writers Adolfo Casais Monteiro, Jorge de Sena and Vitor Ramos, and scientists Antonio Aniceto Monteiro, Antonio Brotas, Alfredo Pereira Gomes, José Morgado and Ruy Luis Gomes, who lived in Brazil between 1945 and 1974. The careers and experiences of these individuals were characterised by a way of relating to the world marked by continuous exclusion from the centres of hegemonic power, as well as by the establishment of connections and networks of varying degrees. In this sense, this article also focuses on the personal and collective trajectories of the characters and how it is related to the boundaries of belonging that they established during their lives.

    Keywords: Exile; Cosmopolitanism; National Identity; Writers. Scientists; Portuguese.

    Resumo

    Este artigo analisa as relações entre cosmopolitismo e particularismos na abordagem da temática do exílio presente nas trajetórias, obras e discursos de escritores (Adolfo Casais Monteiro, Jorge de Sena e Vitor Ramos) e cientistas (António Aniceto Monteiro, António Brotas, Alfredo Pereira Gomes, José Morgado e Ruy Luis Gomes) portugueses radicados no Brasil entre 1945 e 1974. A circulação internacional de cientistas e escritores portugueses, exilados durante a vigência do Estado Novo em Portugal, contou com o apoio de redes profissionais, de amizade, de parentesco ou de filiação ideológica no campo da oposição, mas foi também resultado de formas de expulsão do país de origem e de impedimentos à atuação, tanto em Portugal quanto no estrangeiro. Neste sentido, este texto também foca as trajetórias pessoais e coletivas dos personagens e como estas teriam relação com as fronteiras de pertencimento que estabeleceram ao longo da vida.

    Palavras-chave: Exílio; Cosmopolitismo; Identidade Nacional; Escritores; Cientistas; Portugueses.