• Livio Sansone, “Challenges to digital patrimonialization”

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    SANSONE, Livio. “Challenges to digital patrimonialization: Heritage.org / Digital Museum of African and Afro-Brazilian Memory”. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 10, n. 1. January to June 2013. Brasília, ABA. Available at http://www.vibrant.org.br/issues/v10n1/livio-sansone-challenges-to-digital-patrimonialization/

    Abstract

    Historically subaltern groups envisage new possibilities for the creation of community museums and exhibits. This seems to be particularly true of the Global South and, even more so, of Sub-Saharan Africa and the African diaspora to Southern America – two regions of the world where, when it concerns ethno-racial minorities and social movements, presential museums and “actual” archives have more often than not been poorly funded, ill-equipped, and underscored. This article teases out the process of creating such a digital museum that focuses on African and Afro-Brazilian heritage. It is a technological and political experiment that is being developed in a country experiencing a process of rediscovery and of the patrimonialization of a set of elements of popular culture, within which “Africa” as a trope has moved from being generally considered a historical onus to (Western-oriented) progress to become a bonus for a country that is discovering itself both multiculturally and as part of the powerful group of BRIC nations.

    Keywords: Intangible, digital, technology, identity, visitation, Afro-Brazilians

    Resumo

    Em nossa época os museus digitais e as novas tecnologias da informação parecem oferecer novas oportunidades para a preservação do patrimônio e sua divulgação e visitação. Grupos historicamente subalternos enxergam novas possibilidades para a criação de museus e exposições comunitárias. Isto parece ser ainda mais valido no ‘Sul Global’ e, de forma especial, na África subsaariana e na diáspora africana na America do Sul – duas regiões do mundo onde museus presenciais e arquivos propriamente ditos, quando se trata tantos das minorias de cunho etno-racial quanto dos movimentos sociais, têm recebido poucos fundos, equipamentos e pessoal qualificado. Este texto descreve o processo de criação de um destes museus digitais, que enfoca o patrimônio e memória africana e afro-brasileira. Trata-se de um experimento tecnológico e político que foi desenvolvido em um pais que está vivenciando um processo de redescoberta e patrimonialização de um conjunto de elementos da cultura popular, no âmbito do qual o status do ícone África mudou de ser historicamente considerado um ônus para o progresso (pensado de forma ocidental) para um bônus para um pais que está se descobrindo tanto multicultural quanto pertencendo ao poderoso grupos dos nações BRICS.

    Palavras-chave: Intangível, digital, tecnologia, identidade, divulgação, Afro-Brasileiros